Mauá não registra casos confirmados de intoxicação por metanol

Mauá não registra casos confirmados de intoxicação por metanol

*Imagem meramente ilustrativa, não representa a situação real*

Por enquanto, Mauá não tem nenhum caso confirmado de intoxicação por metanol. Desde o início do mês, apareceram 15 suspeitas de envenenamento por bebidas alcoólicas que poderiam estar adulteradas, mas todos os exames feitos até agora descartaram a presença dessa substância.

Quem precisou de atendimento – 10 homens, 5 mulheres entre 20 e 49 anos, e um senhor de 69 anos – passou por hospitais públicos e privados que são acompanhados de perto pela Vigilância Epidemiológica. Felizmente, todo mundo já recebeu alta, depois de apresentar melhora.

Os médicos seguiram tudo certinho, conforme o protocolo e as orientações da Secretaria de Estado da Saúde, que, assim que a situação começou, repassou as informações para toda a rede de saúde da cidade.

O prefeito Marcelo Oliveira comentou que a cidade segue em alerta, com monitoramento rigoroso e trabalho conjunto das equipes de vigilância sanitária e epidemiológica, além do apoio da Polícia Civil e da Guarda Municipal. Segundo ele, a prioridade é a segurança da população, por isso todo o cuidado.

Para garantir que tudo está certo nos comércios, a prefeitura intensificou as fiscalizações nos estabelecimentos que apareceram nas investigações. Seis locais, em bairros como Bocaina, Nossa Senhora das Vitórias, Zaíra, Itapark, Boa Vista e Jardim Pilar, passaram por inspeção. Nesses lugares, lotes suspeitos de bebidas foram interditados de forma preventiva e cerca de 40 garrafas foram recolhidas para análise.

As amostras foram enviadas para a Polícia Científica e agora o município aguarda o resultado oficial. Por questões legais e de sigilo, não é possível divulgar os nomes nem os endereços desses estabelecimentos.

A Secretaria de Saúde de Mauá segue alertando: para não correr riscos, só compre bebidas em locais confiáveis, com rótulo original, lacre fechado e nota fiscal. Sabe aquela tentação de pegar uma bebida baratinha, sem procedência? Melhor não arriscar.

A secretária municipal de Saúde, Eliene de Paula Pinto, reforça que toda a equipe está atenta e tomando todas as medidas possíveis, mas é fundamental que cada pessoa faça sua parte. Consumir bebidas adulteradas pode causar problemas sérios de saúde, como cegueira, falência nos rins e até morte. O melhor mesmo é evitar produtos clandestinos.

Se alguém, depois de beber, sentir náuseas, dor na barriga, visão embaçada ou confusão mental, o ideal é procurar um serviço de saúde rapidamente e relatar o que aconteceu.

A prefeitura segue acompanhando tudo de perto e mantém os canais abertos para denúncias. Se você desconfiar de algum caso, pode ligar anonimamente para a Vigilância Sanitária, no telefone (11) 4512-7499.